quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DOENÇAS SEUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

HERPES GENITAL


Conceito
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Sinônimos
Herpes Genital

Agente
Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.


Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação
1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).



Fonte: www.dst.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Mente e Corpo em Movimento

Existem técnicas que nos oferecem a possibilidade de aprender a organizar e harmonizar mais conscientemente a relação entre a mente, o corpo e o ambiente em que vivemos.
Somos seres de hábitos. Agimos, constantemente, por hábito.
Muitas vezes fazemos coisas que, se pudéssemos escolher, não
faríamos. Se tivéssemos maior consciência de que podemos exercitar um
pouco mais efetivamente nosso livre-arbítrio, poderíamos escolher,
por exemplo, contrair menos grupos musculares para desempenhar
determinadas atividades. Ou nos esforçaríamos menos para
corresponder às expectativas dos outros; talvez tivéssemos maior
habilidade para estarmos conectados com o presente.
Porém, a nossa falta de capacidade de exercitar o livre-arbítrio
reside no fato de que somos escravos de nossos hábitos. Nossa
forma de pensar, o que cremos, são cristalizados em, e por, nossos
hábitos. Por outro lado, todas as nossas atividades, sejam elas
emocionais, físicas ou mentais são traduzidas em contrações musculares.

É exatamente nesse âmbito que técnicas como a Técnica Alexander, a Meditação, a Ioga, o Qigong e o Taijiquan podem ser muito valiosas, ajudando-nos na prática do autoconhecimento sem exercícios físicos puramente mecânicos. Incorporar sua prática na nossa vida
diária nos traz muitos benefícios: melhora a nossa saúde e bem-estar,
além de potencializar nossos talentos.
Equilíbrio mental, físico, emocional e energético
Poderíamos começar a entender um pouco essas técnicas esclarecendo o conceito de postura.
Postura pode ser entendida como uma atitude interior, psicofísica,
inconsciente, pela qual tentamos nos equilibrar para melhor
desempenhar nossas tarefas diárias.
O que tradicionalmente compreendemos como má postura é apenas
um entendimento limitado, e equivocado, de um quadro mais
complexo que inclui nosso mental, nosso emocional e energético e
não somente o físico.
Andar ou sentar torto de uma maneira menos apropriada, que mais
cedo ou mais tarde nos causará dores nas costas, limitando a
respiração e movimento, é só a resposta física da nossa atitude
interior.

Nossa estrutura óssea tem, entre outras, a função de promover
espaço dentro de nossa musculatura.
O esqueleto é uma estrutura vertical, articulada que para estar
equilibrada é necessário que consigamos manter alinhadas as
articulações dos tornozelos, joelhos, coxo-femural e
fundamentalmente a atlanto-occipital (da cabeça sobre a coluna).
Simbioticamente, conforme conseguimos dar atenção (a-tensão)
para equilibrar nosso esqueleto, menos esforço será necessário por
parte da musculatura, para nos mantermos equilibrados.
Se estamos equilibrados, nossa musculatura está tonificada e,
portanto, não tensionada desnecessariamente. Isso produz uma
sensação de bem-estar enorme.
Para conseguirmos estar equilibrados constantemente, enquanto
nos movimentamos executando nossas tarefas diárias, faz-se
necessário desenvolver e praticar uma constante, consciente e
relativa atenção: uma expansão da concentração.
Ação-com-centro. Isso poderia significar o eu, que faz qualquer
atividade, no centro de cada ação por mim desempenhada ao invés
de considerar a atividade em questão o meu foco absoluto.

Má postura pode ser resumida como equilíbrio precário.
Nosso estado emocional faz parte dessa relação simbiótica entre
corpo, mente e o ambiente em que vivemos. Ele expressa nossa
personalidade: no nosso corpo, nos nossos movimentos,
comportamento e intenções.
Quando estamos nos sentindo bem, nossa saúde parece estar boa e
sentimos nossos movimentos livres.
Por outro lado, distorções geradas por contrações musculares
desnecessárias, enquanto tentamos nos manter equilibrados,
afetam negativamente nosso estado emocional.

O estresse, por exemplo, não é um problema. O estresse é a
resultante de um acúmulo de respostas traduzidas em contrações
musculares.
O problema é a nossa falta de habilidade de inibir (na acepção
fisiológica, e não freudiana, da palavra) para escolher, as
respostas que realmente queremos consentir aos estímulos dados.

Por nos preocuparmos mais com nossas tarefas diárias do que com
nosso bem-estar, esquecemos que a felicidade, assim como o
equilíbrio, está em toda a parte. E por querermos sempre atingir
resultados positivos, digamos, nos sentir equilibrados, quando
achamos que atingimos o equilíbrio, nos fixamos para garanti-lo.
Desta forma, paradoxalmente, perpetuamos as desnecessárias
contrações musculares.
Nosso pescoço pode ser considerado como um órgão de equilíbrio.
Contraí-lo desnecessariamente altera nosso senso de equilíbrio. Por
ainda não termos aprendido, consciente e eficientemente, a
equilibrar nossa cabeça sobre a coluna vertebral, tensionamos
nosso pescoço. Aprender a observar a condição de nosso pescoço e
sua coordenação com a cabeça, tronco e membros, pode contribuir
para a eficácia de nosso eqüilíbrio melhorando assim a qualidade de
nossos movimentos.
Precisamos aprender a trocar um relativo estado de medo (por
exemplo: de cair) em que vivemos (pois tensionamos nosso
pescoço para nos dar a sensação de estarmos equilibrados e
seguros, em última instância, para prevenir que caiamos) por um
relativo estado de alerta, sem perdermos a espontaneidade dos
movimentos e das reações.
Esse relativo estado de alerta contribui para aprendermos a nos
adaptar às inevitáveis mudanças impostas pelo nosso dia-a-dia.
saúde:
Enquanto, inconscientemente contraímos sem necessidade nossos
músculos, criamos também pressão sobre todos os "tubos" que
conduzem o ar e os fluidos necessários para garantir uma boa
irrigação tanto aos órgãos e sistemas circulatório e respiratório,
como também ao sistema linfático, alterando a pressão arterial,
dificultando a circulação, a respiração e, por conseqüência, a
oxigenação do cérebro. E a partir daí, com resultados diretos nas
funções vitais, promovendo alterações significativas do nosso nível
de energia.
Potencializa nossos talentos:
Quanto mais eficazmente desempenharmos nossas funções básicas,
de equilíbrio mental, físico e energético, mais equipados estaremos
para desempenhar bem o que nos propusermos a fazer.
As idéias fluem melhor, nossos membros obedecem melhor às
nossas vontades, e nossas energias internas intuitiva, emocional e
mental ficam mais conectadas com nossas intenções.
Donas-de-casa, músicos, atores, esportistas, artistas plásticos,
pscicólogos, homens de negócios, entre outros, se utilizam muito da
Técnica Alexander e do Taijiquan para melhorar o desempenho em suas
atividades.
Aprender tais técnicas é transcender à repetição de
exercícios físicos mecânicos para sentar bem ou andar
corretamente. É praticar no dia-a-dia a expansão da concentração e
da conscientização das próprias atitudes, contribuindo para nos
manter equilibrados, o que por sua vez, tonifica nossa musculatura
como um todo ao invés de simplesmente relaxá-la.
Esse sistema é o mais eficiente recurso que temos não só para
curar alguns males comuns do nosso tempo, como também, e
principalmente, para prevenir potenciais doenças.

"Podemos dizer que sofremos, porque somos criaturas construídas
para o movimento. Tudo em nossa vida é movimento. Temos que
mobilizar nosso peso e controlá-lo, e fazemos isso pela energia.
Portanto, aprender a usar-se a si mesmo de maneira eficiente é
aprender a regular direção e controle da fluência de energia." W.M.
Carrington (1905-2005, proeminente professor inglês, aluno e
assistente de F. M. Alexander, aplicou e ensinou sua técnica por 66
anos).

Adaptado de Reinaldo S. Renzo
www.PensarEmAtividade.net

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Bem-Vindo

Este Blog é destinado aos alunos de Educação Física do Prof. Hay no Liceu Nilo Peçanha.
PARTICIPE!

Destaque: Ilusión