sábado, 31 de maio de 2008

Mais uma Derrota para o Meio Ambiente


A demissão da ministra Marina Silva (PT-AC), no dia 13 de maio, pôs fim a uma gestão marcada pelo esforço de inclusão do desenvolvimento sustentável na agenda federal. Em seus quase cinco anos e meio como titular da pasta do Meio Ambiente, a historiadora enfrentou conflitos com a ala desenvolvimentista do governo e se pautou, sobretudo, pela defesa da floresta amazônica, região onde nasceu e viveu até a adolescência.
Marina Silva obteve reconhecimento internacional ao ter seu nome incluído na lista das “50 pessoas que poderiam salvar o planeta”, divulgada em janeiro deste ano pelo jornal The Guardian e numa relação das dez pessoas que mais lutam pelo ambiente no planeta, anunciada, em 2006, por outro jornal britânico, o The Independent.
A BBC chamou Marina Silva de fiel defensora da floresta amazônica, citou ambientalistas que afirmam que o Brasil deu um passo para trás na questão das florestas e relacionou o aumento do desmatamento na Amazônia à criação de gado. Na notícia, também se salientaram as dificuldades impostas por Marina à construção de hidrelétricas na Amazônia, a nomeação de Unger como coordenador do PAS, a autorização do governo para cultivo de transgênicos e a possível liberação de Angra 3. O texto é claro ao dizer que o presidente Lula deve estar mais preocupado com o desenvolvimento econômico do país do que com o meio ambiente.

Destaque: Ilusión